Um momento simbólico:
epistemologia e história em Maquiavel
Vitor Batalhone
A ideia da apresentação é discutir como a obra de Nicolau Maquiavel se relacionaria com as tradições intelectuais imediatamente anteriores e posteriores à produção de seus escritos, problematizando as possíveis reverberações de tipos similares de estudos humanistas na evolução das formas de se pensar e experimentar a história. O ponto central do estudo é tentar responder a uma indagação proposta por Hannah Arendt sobre como o pensamento político típico do período inicial da Modernidade teria entrado em declínio a partir do século XVII, dando lugar à prevalência da história entendida como ciência a partir do século XVIII. Segundo Arendt, tal processo teria sido posto em ação devido às consequências do desenvolvimento científico moderno ao longo do mesmo período. Assim, a preocupação seria investigar como as ars clássicas foram decompostas e reordenadas posteriormente nas novas formas de produzir conhecimento.
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